segunda-feira, 30 de março de 2009

Ciclo renovável


Comecei como semente, junto de mim havia muita areia e sujeira, mas a minha vontade de germinar era tão grande que eu garantia o meu próprio sustento, sabia que forças externas tentariam me impedir, mas sabia também que só dependia de mim, da minha força de vontade. Depositei confiança em mim, nos meus semeadores e na natureza, pois nela existe a força maior, a que me encorajava.

O tempo passou, as tempestades continuaram e dentro e algum tempo percebo flores. Isso mesmo, eu começava a florescer e essas flores eram sinal de que pela frente viriam frutos e eles finalmente vieram. Óbivio que que esses frutos não surgiram enquanto eu repousava e pensava na vida. Houveram coisas boas e ruins, mas na balança que carrego pela vida(a balança em que equilibro coisas boas e ruins), o lado que mais pesou foi o de coisas boas, eram as qualidades que adquiri e principalmente as lições positivas que extraí de cada turbulência vivida.

As vezes me cai a indagação se seria mais fácil se tivesse começado como um pólen, trazido pelos ventos e com raízes mais firmes ao chão, quem sabe seria menos trabalho, não é mesmo? Quem sabe....vai saber!

Mas na situação que me encontro, na tarefa de colher tudo que pude semear, nem penso nas coisas que não aconteceram e sim nas que estão na minha frente. A colheita não é fácil, mas tenho a alegria de dizer que será prazerosa. Reuno em mim a juventude que está cada vez mais aflorada para buscar enfim a paciência aprimorada, a sinceridade que trará benefícios e a tranquilidade de limpar os grãos sujos de mostarda que serão sempre lançados para mim com muita sujeira, para testar sempre os meus talentos renovadores. E assim, um novo ciclo começa, novas flores, novos frutos, novos sabores!

sábado, 28 de março de 2009

Sem venenos seus


Não estou com meu estoque de criatividade e inspiração vazios, pelo contrário, essa mesma mente que escreve esse texto nascente, também tem mil outras preocupações e tantas outras confusões.

Não perco mais o meu tempo pensando em certas coisas, coisas estas que me fazem mais leve quando percebo essa sua ausência em minha mente. Percebo assim, que não me preocupar com coisas que não me pertencem darão a minha mente um conforto, um descanso que neste momento é tudo que preciso.

Por isso não avalio mais suas frases soltas e suas palavras tolas, elas sinceramente não tem mais valor algum pra mim. A tempos que não tomo goles de suas mentiras, que não me enveneno mais desses teus pensamentos ilusórios, que não escuto mais esse seu latim barato e hipócrita.Não, você nunca me fez mal por completo, mas sempre perturbou a minha mente e sempre fez do meu grau avaliativo e especulativo uma "máquina" com defeito.

Pode não ter passado grande extensão de tempo desde o momento que decidi não me envenenar mais de você, mas agora o tempo me consome, me conquista e faz de mim além de uma simples expectadora, sou agora a produtora dessa linda dança entre tempo e vida. Antes, via esse embalo me arrastar atordoada, agora sei avaliar cada passo e a cada apresentação, aprendi a aplaudir a dança que eu mesma produzi.

Não me abalará saber com quem você está, só gostaria de entregar a seguinte mensagem a quem a partir de então te acompanhar: "Mulher sem razaõ, ouve esse homem, ajude-o, cative-o, cuide dele, mas aviso, não idolatre-o, deixe ele te idolatrar, te amar, "te cuidar", esses sentimentos nunca foram vividos por este homem. Peço pra você pois esta mulher aqui a ele nunca pertenceu, meu coração nunca deixou que ele fizesse morada aqui, pois meu coração já tinha um morador antigo, sendo que eu, antes cega não enxergava, mas agora já está tudo nítido. Entre minhas qualidades e defeitos vejo uma virtudes(que para alguns é até defeito), não guardo nem mágoas, nem rancor, apenas quero que ele adquira qualidades, novas formas de viver e encarar a vida."


Sabrina Abreu - 26/03/09 - 12:05hr